sexta-feira, 25 de maio de 2007

boletim ligeiro

Essa última quarta foi dia de mais uma visita à Clínica de Mulheres (Durham Women`s Clinic), com direito a xixi no potinho (ok para açúcar e proteínas), medida de pressão (ok para uma grávida prestes a rolar), furo no dedo (ok! tenho muita hemoglobina!!), escutar coração do Lucas Benjamin (ótimo!! parecia uma bateria de escola de samba!) e subida na balança (essa eu não falo nem sob tortura).
Além disso fiz um exame pra saber se sou portadora de uma bactéria que, apesar de ser inócua à saúde de uma mulher adulta, pode contaminar o feto durante o parto e gerar complicações severas. Mas é pra evitar isso mesmo que o teste é feito. Se eu for portadora, então, tomo um antibiótico na veia no dia do parto e mãe e filho já ficam rapidamente imunes! Bem fácil! Confesso só que não me agrada a idéia "injeção". No problem at all sobre o parto. Tranqüilo mesmo... mas agulhas?? irchhhh... enfim, fazer o que? Vou ter que encarar se for o caso... e sem desmaios!
Bem, só pra finalizar, eu ando sentindo contrações e mais contrações. E sentindo que esse moleque é grande mesmo. Minhas costelas andam doloridas e espirrar passou a ser uma situação de alto risco. Fica difícil controlar a respiração, já que ele aperta sem dó nem piedade meu diafragma, e a bexiga, sendo comprimida de forma rápida e implacável por uma cabeça... e que cabeça!! O médico que me examinou quarta, (o mesmo, aliás, da outra semana) disse que ele é realmente muito comprido. Um jogador de basquete, praticamente. Ele disse também, para meu desapontamento, que era pra aquietar meu facho e que não, Lucas não vai nascer agorinha. Que apesar das inúmeras contrações, cólicas e dores nas costas, ainda tem tempo até tudo estar nos devidos lugares. O que na verdade tá certinho, afinal eu estou na trigésima sexta semana ainda. Além disso, não sei se pra me aterrorizar ou pra me deixar mais tranqüila e sem medo de acabar parindo em casa, fui delicadamente informada pelo Dr. Frenduto que meu trabalho de parto, provavelmente, durará algo em torno de 20 a 24 horas...
Mas... eu tava com muita esperança de parir logo e ver meu filhotinho logo. Bem, e a esperança era também de conseguir respirar, espirrar, caminhar, comer, dançar... enfim, a esperança era de "realizar" vários verbos mais facilmente! Agora entendo melhor a expressão "esperar um filho" como sinônimo de "estar grávida". É isso mesmo que fazemos, esperar. E, de quebra, vamos exercitando a paciência que, dizem, vai ser muito útil para depois que o rebento estiver do lado de fora da barriga e começar a reivindicar coisas como o peito, o cheiro da mãe, trocas de fralda, uma mesada polpuda, as chaves do carro, dormir com a namorada... pensando melhor, fica o tempo que precisar aí dentro meu filho!! Sem pressa pra você nascer, tá??

Um comentário:

Ana Paula Mendonça Fotografia disse...

Amiga,adorei seus comentários estou me sentindo assim também.
Quem inventou essas contrações e cólicas loucas????
Estou doida para voltar as fazer as coisas principalmente andar como uma pessoa normal e não parecendo que estou empurrando a carrocinha de pipoca,que por sinal essa pipoca chamada Malu não pará.
Mais estamos na reta final,já esperamos até agora...... falta pouco,vamos testar nossa paciência.
BJCAS!!!!!
Paula & Malu!