domingo, 20 de maio de 2007

vida profissional etc.

Estou ralando nesse novo emprego - em geral chego no escritorio às 07:30 da manhã, e volto pra casa às 05:00 da tarde. Nas primeiras semanas foi difícil encontrar tempo e energia para estudar flauta - chegava em casa tão cansado que era inútil tentar. Nesta ultima semana descobri, ao menos por agora, um jeitinho - ficando 90 minutos em casa no almoço, posso estudar quase uma hora num horário quando o cansaço ainda não tá batendo tanto. Para fazer isso, e trabalhar 8 horas por dia na biblioteca, saio de casa às 07:20.
Finalmente consegui tocar um pouco de música com a professora de flauta de Duke, Rebecca Troxler, uma amiga de infância (tou falando literalmente) da nossa querida Sandy Miller, com quem eu estudei flauta em aula particular em Manhattan. Tocamos duos de Villeneuve e de Reinards. Em casa tou estudando choros (com minha flauta Miyazawa) de novo.
Os fins de semana dão uma chance para a gente conhecer o nosso lugar interiorano. Deborah tá andando agora com difficuldade - não dá para passear muito. Ontem fomos para o centro da cidade, tão perto que quando Lucas nascer a gente pode andar com ele até lá no carrinho de bebê. Eu ja morei quase no centro da cidade de Trenton, Nova Jersey, uma cidade que antigamente tinha um comércio importante, e que perdeu quase tudo depois da saída dos brancos burguêses com o conflito racial de 40 anos atras. Parece impossivel, mas o centro de Durham tem até menos comércio do que Trenton. Restam alguns prédios legais, e tem dois ou três prédios novos. Preciso dizer que a cidade de Durham esta tentando melhorar a situação, mas vai demorar para mudar esses problemas.
A gente foi pro maior sebo que já vi na minha vida, simplesmente imenso, com o estoque arranjado nas estantes segundo a casa editorial. Eles têm um acervo impressionante de livros em espanhol, e em geral, quase tudo que um aluno de graduação ou de pós-graduação pode querer. Com certeza a gente volta.
Quase ao lado tem uma loja hiper-legal de roupas e artesanato da África. O dono é nigeriano, muito simpático, muito falador. Deborah escolheu um vestido que cabe agora, mas que dá para usar depois do Lucas chegar também.
Finalmente tomamos um café no Rue Cler, um restaurante/café/bakery que parece um oásis de cuisine num centro quase desprovido de opcões (vimos um restaurante mexicano também). O barman era simpatico, não-sulista (do interior do estado de Maine, na fronteira com Canadá), compositor de música para filmes.
Para resumir: esse centro tem todas as possibilidades de virar um lugar chique, interessante, mas falta umas galerias de arte, lojinhas moderninhas de fashion....it's not gay enough....yet.

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