segunda-feira, 9 de abril de 2007

tostadinhas

No post anterior fui bem injusta com esse domingo de Páscoa. Na verdade tivemos momentos de grande emoção e excitação.
Nós compramos um forninho, desses elétricos, pra esquentar coisas, fazer biscuts, cookies, e por aí vai. E ontem foi dia de esquentar umas fatias de pão de forma. Mas o pão de forma era pão-de-batata, uma massa mais levinha e mais fácil de queimar. Disse-me Tomzinho que o forninho tá com defeito. Mas desconfio que foi um tantico de imperícia nossa na escolha da temperatura e do tempo de exposição dos pães ao calor do forninho.
Enfim, as duas primeiras fatias ficaram meio pretinhas e já fizeram Tomzinho praguejar. A casa se encheu de um aroma, digamos, de pão MUITO tostado. Nas duas seguintes rolou uma fumaça e um cheiro mais forte e, de repente, um alarme começou a tocar. Muiiiiito alto. Muiiiito assustador! A princípio pensei que fosse um alarme do forninho mas, cacete, não era possível um barulho tão alto de uma coisinha tão pequenininha. Aí nos tocamos da infinidade de badulaques que pendem do nosso teto. Um desses era um detector de fumaça, com alarme contra incêndios. Sabe como é, condomínio novo e norte-americano dá nisso...
Abrimos porta de entrada e janelas da casa, tudo correndo, vento gelado entrando, medo de pagar o maior mico da vida e chegar corpo de bombeiros pra salvar uma torrada de pão-de-batata...
O alarme parou logo. Graças a deus. Ninguém veio tentar nos salvar, o que deu um certo alívio. Mas ficou uma pergunta, pra que serve um alarme contra incêndio (que funciona muito bem, obrigada) se ninguém te salva?? E, de qualquer modo, por via das dúvidas, com medo de novos alarmes e de possíveis incêndios reais, resolvemos comer o pão-de-batata frio mesmo. Ando até passando meio de banda, meio de lado, meio sem encarar o forninho de frente... vai que ele se esquenta...? (tracadilho irresistível...).

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